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Publicado na Segunda, 14 de setembro de 2020, 14h24
Aquecido, mercado imobiliário teve 45% de aumento nas vendas de junho para julho

Setor imobiliário vive aquecimento e abre alerta para interessados: a hora  é agora! | DeFato Online

Após meses de recessão, o mercado imobiliário começa a apresentar os primeiros sinais de retomada. De acordo com a Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região (Proempi), em julho as vendas de imóveis na capital tiveram um aumento de 45,5% em relação ao mês anterior e este número se repete em Jundiaí. Se comparado ao mesmo período de 2019, o crescimento foi de 21,1%.

 

Em Jundiaí, o mercado também está aquecido para as principais construtoras e imobiliárias. É o que conta o vice-presidente de Marketing e Estratégia de Mercado da Proempi, Eli Gonçalves. "Os stands de vendas locais também sentiram o aumento gradativo das vendas. Contudo, a expectativa é que neste segundo semestre haja uma redução no crescimento em virtude da recessão econômica nos dois trimestres anteriores", analisa.

 

Parte desse crescimento se deve às condições oferecidas pelo mercado aos interessados em investir em imóveis. Taxas de juros mais baixas para quem deseja financiar, parcelamento da entrada até a entrega do lançamento e facilidades para o trabalhador que acabou de sacar o FGTS. Isso tudo ao lado da valorização do imóvel a longo prazo. É o que explica o presidente da Proempi, Paulo Oliva. “O investimento em imóveis ganhou mais vantagens na pandemia por não correr grandes riscos de desvalorização e por possibilitar renda a taxas bem maiores que as da poupança e renda fixa atualmente”, explica, valendo-se de que em Jundiaí, por exemplo, os apartamentos de dois dormitórios geram taxas de rentabilidade com locação próximas ou superiores a 0,60% ao mês, contra 0,12% da poupança.

 

Foi esse motivo que levou o analista de sistemas Reinaldo Cardoso de Lima, de 57 anos, a comprar um apartamento durante a crise. “Eu costumo investir, mas com a queda da rentabilidade, decidi reverter esse dinheiro em um loteamento para construção”, compartilha, feliz com o contrato fechado.

 

QUALIDADE DE VIDA

O supervisor comercial da FA Oliva, Murillo Castilho, de 39 anos, explica que, ao lado da valorização financeira, existe ainda a necessidade de viver bem sem sair de casa durante o período de isolamento. "A maioria dos clientes busca por loteamentos para construir do zero ou apartamentos mais amplos para se mudarem, uma vez que isso impacta diretamente na qualidade de vida, principalmente agora que muitos passaram a trabalhar remotamente”, reitera.


Quem aproveitou o momento para adquirir o imóvel dos sonhos visando o bem-estar foi o representante comercial Reginaldo José Palmerin, de 58 anos. “Há tempos eu me planejava para ter um apartamento em uma região central, com acesso a diferentes serviços e que também fosse próximo a espaços de lazer. Como eu tinha algumas economias guardadas e vi que o mercado imobiliário tende a ser valorizado, achei propício tomar essa decisão’, diz.

 

Para a diretora da Mac Lucer Empreendimentos, Célia Benassi, as negociações via internet também contribuíram para o fechamento de negócios durante a pandemia. “A possibilidade de divulgar, prospectar e negociar através dos canais on-line reduziu as distâncias entre as construtoras e os clientes em potencial, o que é ótimo”, pontua a empresária, que auxiliou a funcionária pública Maísa Saraiva dos Santos, de 24 anos, a encontrar o apartamento ideal para começar a vida a dois com o noivo Manoel Jacson Santiago Rosa, de 25 anos. “Como eu trabalho em Cajamar, buscávamos um lugar para morar na mesma cidade do meu trabalho para facilitar a locomoção. A Célia nos ofereceu boas condições para o pagamento e, então, não tivemos dúvida”, conta.

NAS IMOBILIÁRIAS

Com 20 anos de experiência no mercado imobiliário, o corretor Aldivino Rodrigues afirma que a negociação de imóveis de terceiros, por vezes, acaba sendo mais difícil se comparada com as facilidades oferecidas pelo lançamentos. “Não conseguimos, por exemplo, parcelar a entrada como é feito quando se compra um imóvel na planta”, explica.

 

O corretor Eufanis Rodrigues Domingues, de 36 anos, afirma que há imóveis para todos os tipos de público, “Normalmente quem busca por lançamento são casais que estão em busca do primeiro imóvel para começar a vida. No caso do imóvel de terceiros, pode variar, mas na maioria das vezes são pessoas tentando sair do aluguel ou em busca de espaços maiores”, diz.